
O pai do garotinho Samuel Carvalho Neto rompeu o silêncio durante entrevista a Xodó FM, na tarde da última segunda-feira (24).
A criança, que na época do fato tinha 7 anos de idade, brincava com os coleguinhas em uma quadra de futsal no município de Socorro, quando a trave despencou em sua cabeça e o deixou em coma no HUSE. Ele morreu dias depois
Após dois anos do acontecido, o sentimento do pai, o advogado Samuel Carvalho, é que a justiça seja feita.
“Nós passamos um ano para entrar com essa ação e eu acredito que foi a petição inicial mais difícil de minha vida. E fiz a petição pedindo a condenação do município de Socorro, mas com o objetivo de isso não voltar a acontecer com outras crianças, com outras pessoas”, relatou o Pai.
O advogado disse que a trave estava escorada a uma pedra, e quando a bola bateu, ela despencou sobre o garoto.
“Se a prefeitura tivesse cuidado da quadra em si, eu acredito que ele estaria vivo hoje”, continuou.
O processo está em fase de alegações finais, aguardando a manifestação das partes, para posteriormente, a juíza proferir a sentença.
Samuel acredita que a justiça vai condenar o município para que sirva de exemplo para outras administrações e cobrar para que o poder público possa manter os bens públicos em ótimo estado de conservação.
Por Welder Ban