Os mandados são cumpridos em três estados: Roraima, Goiás e São Paulo. Entre os alvos estão empresários, advogados e um servidor público de Boa Vista.
A organização criminosa operava na capital de Roraima e intermediava compras de ouro ilícito. Segundo a PF, o grupo recebia em dinheiro vivo, que chegava por via terrestre em viagens que poderiam durar mais de uma semana, vindas do Sudeste e Centro-Oeste. Para despachar o ouro, eles teriam o apoio de um funcionário de uma companhia aérea que embarcava a carga em aviões comerciais. Em cinco anos, o grupo teria movimentado ao menos R$ 422 milhões.
A investigação começou após uma abordagem da PRF que apreendeu R$ 4 milhões em espécie em um carro em Cáceres (MT). A PF descobriu que o dinheiro era apenas uma parcela de várias compras de ouro em Roraima.